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Mais de 500 mil frentistas podem perder o emprego com nova proposta

Proposta do deputado federal Kim Kataguiri visa implementar o autoatendimento nos postos de combustíveis.

Proposta que está tramitando na Câmara Federal, pode acabar com o emprego de 500 mil frentistas em todo país. Segundo o projeto do deputado federal Kim Kataguiri (DEM), a ideia da proposta é extinguir esses profissionais e promover o autoatendimento assim como ocorre nos Estados Unidos.


Frentistas podem perder o emprego caso nova proposta


Presidente do Sinpospetro-MS , José Hélio da Silva


“Frentistas não oneram o preço dos combustíveis. A gasolina, por exemplo, custa em torno de R$ 2,00 na refinaria e com os tributos, estaduais principalmente, eles chegam nas bombas a valores hoje que giram, em torno de R$ 5,00 a R$7,00. Também consideramos um absurdo, mas o consumidor precisa pesquisar e saber que a culpa não é do trabalhador do posto e sim de um transporte caro e dos tributos”, afirma José Hélio da Silva, presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul (Sinpospetro-MS).


Ainda segundo o sindicato, "o salário do frentista representa menos de 2% do custo dos combustíveis. É altamente insignificante para o empresário. Engana-se quem pensa que com a retirada dos frentistas o preço sofrerá alteração”. A diretoria ainda aponta o curso que é necessário para ser frentista “os frentistas precisam de um treinamento chamado NR20 para abastecer, o cliente comum não tem essa preparação, e estarão expostos a acidentes e ao contato com substâncias cancerígenas. Além do trabalho de abastecer sozinho e de muito prováveis longas filas para abastecer o seu veículo”, aponta o Sinpreto-MS.


Também estão na luta contra a ameaça das emendas desta proposta serem aprovadas na Câmara, o a Fenepospetro e outros organismos de defesa dos trabalhadores estão empenhados em promover uma luta em defesa da manutenção dos frentistas nos postos de combustíveis de todo Brasil.


Alta do combustível


Na quinta-feira 12 de agosto, o reajuste de 3,3% anunciado pela Petrobras, nas refinarias do país, elevou o valor do combustível, como mostram os dados da Anap. " acompanhando a elevação nos patamares internacionais de preços, e de forma a garantir que o mercado siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,78 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,09 por litro”, disse em nota a Petrobrás. “A contribuição do preço da Petrobras para o preço na bomba passará a ser de R$ 2,03 por litro em média, referente à mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”, explicou a companhia.


Recente pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostra que em Corumbá o menor valor é de R$6,400 e o maior valor R$ 6,450, o preço médio custa R$ 6,419. Já na Capital o menor valor foi de R$ 5,729 e o maior valor R$ 6,099. O preço médio é de R$ 5,894. Em Dourados menor valor é de R $5,940 e a máxima R$ 6,199, o preço médio é de R$ 6,044. Em Três Lagoas, o menor preço foi R$ 5,999, a máxima de R$ 6,380 e o preço médio R$ 6, 256.




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